A sabedoria popular diz que o que separa os homens dos meninos é o tamanho (ou o preço) dos seus brinquedos. Nestes últimos meses tenho vivenciado isto intensamente e é impossível fugir da comparação entre as minhas obsessões e as de meu filho. De um lado ele luta para completar o álbum da Copa 2018 e eu, de outro, me dedico a completar a cartelinha que me dá direito a panelas dos supermercados Pão de Açúcar. Ele sonha com a figurinha brilhante da seleção da Tunísia e eu me esforço para obter o selo que me levará à uma caçarola para molhos.
Logicamente a minha maior experiência de vida permite perseguir os meus objetivos com uma sutileza e educação que ele, do alto de seus quase cinco anos, não faz nenhuma questão de manifestar. Ele bate o pé, exige mais pacotinhos de figurinhas, eu dissimulo e fico blasé. É uma…
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